quinta-feira, 19 de maio de 2016

Hoje quero falar no Preto!

Preto era um cãozinho roliço. Parecia um tronco preto. Médio porte. Bem encorpado mesmo. A carinha demonstrava sua idade ... uns 5 anos, entre os quais viveu na rua, de certo tendo como família outros cusquinhos safados!

Eu trabalhava na farmácia da minha Tia Irene, que ficava 100 metros de onde eu morava com minha mãe. Preto chegou na porta e me olhou. Não entrou. Lembro de seus olhinhos como se fosse hoje. Passei a mão na cabeça dele e dei água e sanduíche! Isto foi no meio da tarde. As 19 horas eu saí e ele estava ali, sentadinho na porta. Dei mais um carinho e atravessei a rua indo para a casa. Mas ele me seguiu. Estava eu e o Tio Ciro.

O meu Tio disse: - Não dá carinho para ele porque se não não irá embora!

Hummmm.... difícil. Dei comida e água na frente de casa!

No outro dia ele estava lá, sentadinho no portão. Pensei: - Está com fome. Ele vai comer e vai embora. Então fui trabalhar. Ele foi junto, cumpriu 8 horas de trabalho naquele dia, junto comigo.

Voltei para casa e ele me acompanhou. Assim seguiu a semana toda.

Já me afloram as lágrimas, porque ele simplesmente me escolheu.

Minha mãe estava viajando. O Preto passou uma semana na frente da casa.

Daí ela voltou e eu disse: - O Preto (nestas horas já tinha até nome) está há uma semana ai na frente. Acho que ele não vai embora (era uma tentativa de ficar com ele ;).

Bem, não demorou muito para a minha mãe colocar ele para dentro do pátio, lugar este que ele previamente planejava ficar!

Na época meu irmão tinha 5 aninhos... o Preto cuidava dele como se fosse seu. O Ramon andava a cavalo nele... e ele adorava. Acompanhava o Ramon em todos os lugares, dentro e fora do pátio.

Inúmeras lembranças do meu filho Preto!

Uma vez um homem conhecido estava falando comigo em frente de casa. Quando me deu tchau, bateu no meu braço. Foi o bastante para o Preto atacar ele e colocar para correr.

Meu namorado na época estacionou o carro dentro do pátio e o Preto estava na grama que havia entre as rodas do carro, comendo seu apetitoso ossinho. Vai entender porque a pessoa pisou no ossinho dele. O Preto avançou (eu faria o mesmo). E quando o dito cujo se esquivou da mordida (ridículo, o Preto só ameaçava), quebrou o farol do seu lindo carro conversível com o joelho. Ahhhh como eu ri. Ele, irritado e com o joelho sangrando, disse furioso: - Não volto mais aqui se você não botar fora este cachorro! Daí eu gritei lá dos fundos: - Então não me apareça nunca mais!

Hora, hora... mil vezes o Preto!

Este anjo sabia as horas e dias da semana. Comecei a trabalhar no SPC e ele percebeu minha rotina. Eu acordava 6:30 de segunda a sexta-feira. No entanto, eu sempre fui muito dorminhoca. Se 6:30 eu não fizesse barulho, o Preto arranhava a parede do meu quarto, bem na minha cabeça, do tipo: - Acorda que alguém tem que trabalhar para comprar minha comidinha.

Mas sábados e domingos ele não me acordava!

Como eu amava aquela parede arranhada!

Ele teve um tumor nas costas. Até aí o Preto já demonstrava todo o seu amor. Mas depois de operado, ele simplesmente transbordava amor e agradecimentos sem fim. Lembro dos olhinhos dele quando foi para a sala de cirurgia. Estava com as costas raspadas, pronta para retirar aquela bola gigantesca, com cerca de 15 centímetros de diâmetro. Ele me olhou e foi, acompanhando o veterinário. O seu olhar dizia: - Vou! Confio no que você decidiu para mim!

Quando acordou da cirurgia, mesmo tonto, insistia em levantar a cabeça, entre baba e lambidas frenéticas, os olhos eram fixos em todos da familia, cheios de gratidão. Não podia esperar. Era nítido o que sentia. Descansar era definitivamente para os fracos.

Ele foi um filho, um companheiro, um amigo, um guarda... um grande amor.

Bem, eu tive muitos cães na minha vida, amei todos com todo o amor e recebi tudo e muito mais em troca. Todos deixaram suas marcas no meu coração, as quais permanecerão para sempre.

Contando esta historia me aflora uma emoção gigante pelas lembranças maravilhosas que o Preto me deixou. Ele passou 6 anos conosco. Numa noite ele foi embora e nunca mais voltou. Dizem que eles vão embora porque sabem que irão morrer. Eu estudo muito sobre cães e não sei dizer se isto é verdade. Mas sei que ele tinha motivos muito maiores para ter que nos deixar! Assim como ele apareceu, ele se foi, mas o que deixou, é indiscutível. Quem sabe um dia ele mesmo me explique o por quê ;) 

A perfeição do amor, entre homem e animal, torna evidente as diferentes formas em que Deus se manifesta em nossas vidas.

Juliana Steiner




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